A década de 80 pode ser considerada o marco de surgimento dos projetos sócio esportivos, que são oriundos das ações sociais e apresentaram como diferença a atuação prolongada. No caso específico do cenário carioca, no ano de 1987, surgiu no bairro da Mangueira, zona norte da cidade, um projeto esportivo que se caracterizou pela participação conjunta de uma escola de samba, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira e a Iniciativa Privada. O referido projeto esportivo apresentou como objetivo: [...] “ocupar o tempo ocioso dos jovens e ajudá-los a ter auto-estima e acesso à informação.” (GONÇALVES, 2003, p. 214). Além disso, recebeu a nomenclatura Projeto Sócio Esportivo Vila Olímpica da Mangueira, sendo assim a primeira Vila Olímpica implementada na cidade do Rio de Janeiro. Importa destacar que a Vila Olímpica da Mangueira, encontra-se efetiva até os dias atuais, mantendo sua característica administrativa. (GONÇALVES, 2003).
Na cidade do Rio de Janeiro, a atuação do Poder Público efetivou-se no ano de 1993, a Secretaria Municipal de Esporte Lazer – SMEL. Sendo responsável unicamente pelas iniciativas envolvendo o esporte e o lazer, a SMEL recebeu a incumbências de gerenciar, democratizar e disseminar a atividade esportiva na cidade do Rio de Janeiro.
O trabalho é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, que administra os espaços e desenvolve projetos para todas as faixas etárias, integrando a comunidade através do esporte.
Nas vilas olímpicas são atendidas diariamente centenas de estudantes do Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de Ensino.
Desta forma, tornou-se pertinente depreender que as Vilas Olímpicas emergiram como uma significativa alternativa para o treinamento das competências sociais, além de representar uma alternativa para a população carente e que asseiam por assistência. Entretanto, estudos necessitam ser realizados, com o objetivo de investigar a funcionalidade e o cumprimento das designações que foram atribuídos a este tipo de iniciativa, que na atualidade nos permitem inferir que são uma realidade efetiva e relevante para a sociedade carioca.
piscina semi-olímpica(algumas Vilas), quadra poliesportiva coberta, pista de atletismo, campo de futebol de grama natural ou sintética, salas de atividades como ballet, artes marciais, ginástica, atividades para idosos, além de parque infantil e churrasqueira. Algumas vilas possuem também quadras de tênis, de vôlei de praia e pista de skate.
Há também espaços de apoio: administração, secretaria, vestiários, sanitários, salas de coordenação e de professores, auditório, departamento médico e depósitos.
O projeto da vila olímpica vai muito além do esporte. E seu principal apelo é sócio educativo. “Uma vila olímpica não visa à formação de atletas de rendimento”, destaca. “O principal objetivo é proporcionar às comunidades atendidas o acesso ao lazer e à educação esportiva”
A Vila não é nossa. Ela foi abraçada pela comunidade e isso é visível no cuidado que os
frequentadores têm com ela”. A prevenção, ou seja, criar uma
barreira para que os jovens não entrem para a criminalidade é muito importante.
Por enquanto está indo tudo muito bem.
Estamos Junto com a Comunidade do Caju
FONTE DE PESQUISA:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988.
CAVALLIERI, F.; LOPES, G. P. Índice de Desenvolvimento Social
GONÇALVES, M. A. R. A Vila Olímpica Verde Rosa
MACHADO, T. C. J.; VARGAS, A. Vila Olímpica Ary Carvalho
MELO, P. Esporte e juventude pobre
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL
RIO DE JANEIRO (Município). Secretaria Municipal de Esporte e Lazer - SMEL.
ZALUAR, Alba. Cidadãos não vão ao paraíso
Valeu , participem , sempre !!!!
ResponderExcluirSeu grito faz eco conosco... CAJU !!!! Juntos sempre !!!!!
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