segunda-feira, 15 de outubro de 2012

NÃO SE É PROFESSOR POR ACASO!


O que temos de mais sagrado em nossas vidas?

Nossa família, nosso berço.

Infeliz daquele que dispensou, por motivos outros e fúteis,

a alavanca e o alicerce que o regaço familiar nos oferece,

sem nada cobrar, somente nos fornecendo bases sólidas

para enfrentar o mundo.
E esta, que é a maior e a mais importante célula da sociedade,


somente conta com um profissional que tem a legitimidade e a

dignidade suficientes para complementar e enriquecer a

tarefa árdua de educar: o professor.

Dá pra imaginar o tamanho desta responsabilidade?

Este professor tem que se misturar à educação fornecida

pelos pais e por toda a família de seu aluno, que possuem

uma história de gerações passadas, com características

individuais e diversas.

Esta responsabilidade não é esforço a mais para ele porque

ele exerce sua profissão com entrega total, e os pesos se

tornam diminutos diante da vocação.


Saibamos todos, principalmente os professores iniciantes,

que se o trabalho em qualquer área se tornar um fardo,

urgirá a revisão de nossa vida, para que diretrizes

sejam repensadas.

Muito mais isto é válido para um professor.

O professor, se não estiver encharcado da vontade de

ensinar, de educar, de se doar, não conseguirá o respeito

de seus alunos, de seus pares, muito menos de

toda a sociedade.


Não se é professor por acaso!

Quando meio que corajosamente, este cronista lançou 
seus dois livros, além de seus familiares e alguns amigos

mais profundos, quem mais se orgulhou deste fato?

Seus ex- professores; todos que ficaram sabendo se

revelaram recompensados e orgulhosos de um de seus

alunos ter lançado dois livros.


Aí está a grande obra de um professor.

Acolher seu aluno dentro de seu coração com total paixão,

fazendo dele parte de sua própria existência.

Isto é para poucos e bons!

Se condoer com as desgraças alheias é fácil.

A lágrima é gratuita.
Eu quero ver é rir e se alegrar com as conquistas alheias.


Como já escrevi: a alegria é esterilizada, a dor contamina.

No caso dos nossos mestres, a nossa vitória se transforma

na alegria deles também, porque vocês, professores,

nos amam de verdade.

Aos professores que já exercem esta profissão há um

médio tempo, é hora de se fazer um balanço das atitudes

tomadas até agora.


Há de se fazer dos acertos, missões, e dos erros, lições.

Triste é a nação que não privilegia o ensino.

O grande exemplo são os E.U.A.
A página negra do destrato com os professores está

sendo virada.

Então, você, professor que já lecionou por alguns anos,

tenha certeza que sua luta valeu e valerá a pena.


A visão histórica jamais poderá ser esquecida por causa

de motivos imediatistas, principalmente por um professor.

É líquido e certo que as reivindicações, os protestos,

as greves, não foram em vão e, sim, servirão para a grande

arrancada que o Brasil sofrerá a partir da valorização

da educação e do educador.


Você, professor mais antigo, que já viveu dias melhores,

é justo o desânimo, mas não o suficiente para derrubá-lo.
Apesar de tudo, eu tenho a certeza que Piaget e Freire

sempre foram os seus guias.
Mas talvez a maior homenagem que um professor possa

receber esteja num fato corriqueiro que acontece no nosso

dia a dia e que ilustra bem o significado desta profissão.

Quando queremos elogiar alguém de maneira superlativa,

grandiosa, mesmo que esta pessoa não seja formada, como

é que nós a chamamos: "ei mestre", ou então, "ei professor!"
É o maior elogio que se faz a alguém.

 







Fonte de Texto: Google

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